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Simposio: a psicologia aplicada nos ginásios (2º Congresso SIPD)
Como referi no artigo anterior, coordenei no dia 7 de Novembro um simpósio no segundo congresso da Sociedad Iberoamericana de Psicología del Deporte. Intitulado: a psicologia aplicada nos ginásios. As comunicações foram as seguintes (nos links estão os artigos das comunicações em pdf):
- Influencia de los factores sociales, ambientales y personales en la percepción de los gimnasios por Paulo Sena (Estudiante de doctorado de la Univ. de Vigo, España)
- Análise do efeito do suporte de autonomia sobre a satisfação das necessidades psicológicas básicas em praticantes de fitness por João Moutão (Escola Superior de Desporto – Rio Maior, Portugal)
- La práctica deportiva como actividad de tiempo libre: una exploración de sus influencias sociales y sus motivos en usuarios de gimnasios por Núria Codina, Mercè Rosich y José Vicente Pestana (Univ. Barcelona, España).
- Comportamientos relacionados con la dismorfia muscular en usuarios de esteroides anabolizantes por Félix Arbinaga Ibarzábal (Universidad de Huelva, España).
Mais abaixo podem visualizar as apresentações em powerpoint:
El 2º Congreso de La Sociedad Iberoamericana de Psicología del Deporte

Terminou neste passado Sábado o segundo congreso da Sociedad Iberoamericana de Psicología del Deporte com boa participação e um êxito académico e de ligação dos profissionais da psicologia do desporto que falam Português e/ou Castelhano.

Decorreu na pequena e acolhedora cidade de Torrelavega, Cantabria, Espanha, onde não existem cursos de educação física e desporto e nem tão pouco de psicologia. Ainda assim, a participação aproximou-se de 300 congressistas nos dias 6, 7 e 8 de Novembro. Com participantes de 13 países diferentes, 25 simposios, 300 comunicações, 60 posters e outras actividades paralelas, permitiu a todos os presentes uma actualização do conhecimento científico na área da psicología do desporto e da actividade física. Mas, acima de tudo, foi possível colocar em contacto pessoas de culturas diversas, com experiências variadas, que se enriqueceram como profissionais e sairam motivados para exercerem as suas funções nos seus locais de trabalho.

Por ter pertencido à organização, para além do trabalho prévio de contactos, inscrições e comunicação através do site do congresso, estive intensamente envolvido nos dias 5 e 6 na preparação de todas as actividades. Tive depois o orgulho de fazer parte de uma equipa de trabalho onde gostaria de salientar a participação de um grupo de jovens voluntários sem os quais não teria sido possível a realização deste evento de 3 dias muito intensos de actividades.

Para além das minhas funções de relações públicas, comunicação, reportagem e 112, participei também com um poster que reflecte um dos meus estudos da tese doutoral e coordenei um simposio dedicado à psicologia nos ginásios. Embora a grande maioria dos simposios tenham sido no âmbito do rendimento desportivo, não ficou de parte a mudança de hábitos, a adesão ao exercício físico, os motivos pelos quais as pessoas se inscrevem num ginásio, os aspectos da auto-determinação e a dismorfia muscular como um transtorno comportamental comum nestes locais de prática de actividade física. Assim, tive a honra de partilhar duas horas de comunicações e viva discussão com uma audiência interessada, de crítica constructiva e contribuição interessante. Mercè Rosich (Universidad de Barcelona), João Moutão (ESD de Rio Maior) e Felix Arbinaga (Universidad de Huelva), foram os meus companheiros.

Outra actividade a destacar, foram as sessões de posters, muito activas, muito dinâmicas ao contrário daquilo que é habitual na maioria dos congressos.

As actividades sociais (ceia de gala, festa em Suances, …) tiveram grande participação e foi mesmo possível realizar o tradicional jogo de futebol de forma muito condicionada (baixa temperatura, relvado natural com sapatilhas de pavilhão, frio desgraçado e ausências de grandes craques) mas com grande competitividade e motivação por participantes de vários países (Portugal, Espanha, México, Colômbia, Guatemala, Perú, México, …) situação que torna tudo muito mais enriquecedor e interessante.
Uma última nota. Há anos que viajo por España e estive em muitos locais. Mas só aqui encontrei uns pastéis como os jesuítas de Santo Tirso e uma espécie de regueifa a que os Torrelaveguenses chamam pan de brillo (uma verdadeira delícia) e o vinagre balsâmico que encontramos em quase todos os restaurantes onde comemos… Parecia mel. Talvez sejam mais algumas razões pelas quais chamam ao pessoal de Torrelavega: Portugueses! Que tal?
Vejam mais fotos e comentários no website do congresso.