Noventa por cento de tudo é lixo. Theodore Sturgeon
Vivemos tempos em que as provas de longa duração como o IronMan, as ultra-maratonas ou os grandes trails, estão na moda. Atividades como o CrossFit, incentivam a grande variedade de exercícios, mas o número de sócios dos ginásios não aumentou significativamente nem a prática regular de atividade física por parte da população.
Talvez uma solução passe pela revisão da programação de treino tão focada na quantidade e diversidade. Poderíamos procurar eliminar tudo o que é supérfluo nas rotinas de treino para começar e focar mais a nossa atenção na qualidade e progressão.
Exemplo de um treino de peito:
- Supino
- Aberturas planas
- Supino inclinado
- Aberturas inclinadas
- Crossover
Que movimentos eliminariam se tivessem apenas de ficar com um exercício? Eu ficaria com o supino porque consegue mobilizar mais massa muscular e ter mais impacto sistémico do que os outros 4 exercícios.
As pessoas têm pouco tempo para treinar. Quem levanta cargas mais pesadas nos grandes movimentos é sempre mais forte e tem mais massa muscular. Logo, vamos de encontro dos objetivos de quem quer aumentar de massa muscular (por si só faz com que o nosso corpo seja mais gastador mesmo quando estamos a dormir) e de quem quer “tonificar”, porque músculos mais fortes são músculos mais “duros”.
Refletindo sobre o aparecimento de exercícios, materiais e dispositivos ditos “inovadores” ao longo dos últimos 30 anos, também podemos dizer que 90% era “uma porcaria” no auxílio para obter melhores resultados nos treinos do comum dos mortais.
Recordem: treinos honestos para pessoas reais.